8. Salva de prata com borda repuxada e cinzelada, recortada com concheados; centro gravado com friso floral; sobre três pés estilizados; no plano marcas de contraste de prata, de ensaiador de Guimarães não identificado, G-3, que aparece frequentemente sem marcas de ourives, segundo Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras, de Fernando Moitinho de Almeida; 20 cm de diâmetro e 270 g. Portugal, séc. XVIII.
15. Princesa Imperial D. Isabel
Par de brincos de ouro emoldurando retrato oval a cores sobre porcelana, da Princesa Isabel nos seus quinze anos, medindo a pintura 10 x 13 mm. Brasil, séc. XIX.
Par de brincos de ouro emoldurando retrato oval a cores sobre porcelana, da Princesa Isabel nos seus quinze anos, medindo a pintura 10 x 13 mm. Brasil, séc. XIX.
Este par de brincos foi presenteado pela Princesa Isabel, quando dos
festejos de seus quinze anos, a Baronesa do Serro Azul, Maria Jose Correia,
casada com seu primo-irmão, Barão do Serro Azul, o comerciante e poeta
paranaense Ildefonso Pereira Correia (1848 - 1894). Os brincos pertenceram a
Doris Bandeler, residente em Poços de Caldas, bisneta da Baronesa.
24. Salva de apresentação de prata de lei repuxada
e cinzelada em todo plano com elementos florais e arabescos; ao centro
medalhão com flores e um pelicano; borda ondeada; marcas de contraste da prata,
de ensaiador de Lisboa não identificado, datável do fim do séc. XVII - c.1720,
L-19 e L-253, segundo Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras,
por Fernando Moitinho de Almeida; 40 cm de diâmetro e 730 gr. Portugal, séc.
XVII / XVIII.
28. Custódia e cálice purificatório de
prata lisa e repuxada, com sinos de penitência pendurados; parte
superior com ostensório cinzelado com insígnias papais com a tríplice coroa e as
chaves de São Pedro, alem de medalhão com sua lúnula envidraçado e ladeado por
colunatas encimadas por cúpula e cruz; base campânular, sob fuste bojudo, onde
se encontra contraste da prata, de ensaiador de Braga não identificado,
atribuível a primeira metade do séc. XVIII e marca do ourives de Braga
Francisco Coelho Veloso, registrada em 1750, parcialmente legíveis,
segundo Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras, por
Fernando Moitinho de Almeida, B-2 e B-31; 61 cm de altura e 2.920 kg.
Portugal, séc. XVIII.
Consta ter pertencido a Sé de Braga. As insígnias Papais com a tríplice
coroa e as chaves de São Pedro são elementos de decoração indicativos de ser uma
peça para utilização em Sés ou Basílicas.
31 Farinheira de prata de lei repuxada e
cinzelada, no corpo decoração em relevos de arabescos, elementos fitomórficos e
pássaros, da época da ocupação espanhola em Portugal, pelos reis Felipes; sem
marcas de identificação aparentes; 17 cm de diâmetro e 160 g. Portugal, séc.
XVIII.
Apresenta um fino e delicado cinzelado, tendo, na parte principal, a águia
bicéfala coroada com emblema dos Habsburgos que, aquela época, reinavam na
Espanha.
40 Resplendor circular de prata de lei
repuxada e cinzelada; do círculo central saem raios intercalados por reservas
com símbolos religiosos católicos; em uma das volutas que guarnece a aba de
contornos irregulares a letra F, provavelmente parte de um contraste da
cidade do Porto, usada no decorrer do séc. XVIII; 42 cm de diâmetro e 1.185 kg.
Portugal, séc. XVIII.
46 Crucifixo central de bancada, de prata de
lei repuxada e cinzelada; base tripode, terminada em pés de garras, com
rica decoração em relevos de cabeças de anjos e Coroa do Reino de Portugal;
fuste de segmentos e anelados, sustentando a cruz com ponteiras e adereços
seguindo padrões de decoração do estilo e época; na base da cruz marca de
contraste da prata de ensaiador de Coimbra não identificado, datável do séc.
XVII - princípio do séc. XVIII e na base, junto a um dos pés, marca C-8 de
ourives de Coimbra não identificado e conhecida com contraste C-2,
datável de fim do séc. XVII - princípio do séc. XVIII, segundo Inventário de
Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras, por Fernando Moitinho de
Almeida; 116 cm de altura e 7.470 kg. Portugal, séc. XVII / XVIII.
48 Salva de apresentação de prata de lei
repuxada e cinzelada, formato circular com borda de contornos irregulares
decorada com carrancas separadas por elementos fitomórficos. Plano decorado com
quatro mascarões envoltos por decoração floral e animais fantásticos em relevos;
no centro reserva com figura de guerreira empunhando lança e castelo ao fundo;
sem marcas de identificação aparentes; 48 cm de diâmetro e 1.510 kg. Portugal,
séc. XVII.
Salva idêntica encontra-se na coleção de Maria Isabel de Mello Falcão
Tigroso, em Lisboa, reproduzida à página 207 do livro Ourivesaria Portuguesa em
Coleções Particulares de Reynaldo dos Santos.
51 Grande bule para café de prata de lei
lisa repuxada e cinzelada; corpo balaustre, cinzelado com gomados, flores e
perolados; pescoço estreito, bico recurvo com delicado e elegante aplicação de
perolados e alça de madeira; tampa cônica rematada por pega em botão floral;
base circular, almofadada e perolada, onde se encontram marcas de contraste da
prata, atribuível a juiz do ofício não identificado, do Porto, para marcar a
obra do ensaiador João Coelho Sampaio, usada entre 1768 - c. 1784 e
marca de ourives do Porto João Coelho Sampaio, conhecida com contraste
P-12, bem como marca de toque P-91, datável de 1768 - c. 1784, conforme
Inventário de Marcas e Pratas Portuguesas e Brasileiras, por Fernando
Moitinho de Almeida, P-12 e P-221; 50 cm de altura e 2.635 kg. total.
Portugal, séc. XVIII.
Esta peça pertenceu à Família Real Portuguesa, que a trouxe para o Brasil em
sua mudança. Posteriormente o Imperador D. Pedro I deu-a de presente para a
Marquesa de Santos. Em seguida, fez parte do acervo do Conselheiro Barão de
Ramalho, em São Paulo.
56 Princesa Dona Leopoldina - Duquesa de
Saxe
Par de pratos de porcelana alemã, borda ondulada, aba decorada com folhas estilizadas unidas umas as outras em rosa; no centro da caldeira o monograma A entre dois C invertidos e entrelaçados sob coroa Imperial, pertencente a Augusto Saxe Coburgo - Duque de Saxe; no reverso a marca Porzellan Fabrik / Aich bei Carlsbad. 18 cm de diâmetro. Um dos pratos apresenta discreto bicado na borda. Bohemia, séc. XIX. Dona Leopoldina era filha de D. Pedro II, irmã da Princesa Isabel. Casou-se com o Duque de Saxe.
Par de pratos de porcelana alemã, borda ondulada, aba decorada com folhas estilizadas unidas umas as outras em rosa; no centro da caldeira o monograma A entre dois C invertidos e entrelaçados sob coroa Imperial, pertencente a Augusto Saxe Coburgo - Duque de Saxe; no reverso a marca Porzellan Fabrik / Aich bei Carlsbad. 18 cm de diâmetro. Um dos pratos apresenta discreto bicado na borda. Bohemia, séc. XIX. Dona Leopoldina era filha de D. Pedro II, irmã da Princesa Isabel. Casou-se com o Duque de Saxe.
78 D. Pedro II
Par de placas de prata repuxada e cinzelada, apresentando no centro, sobre medalhão ovalado, as iniciais P II, em cobre, ladeado por duas fênix e bandeiras como tenentes, e encimado por coroa real; sem marcas de identificações aparentes. 34 x 23 cm cada; 750g, total. Brasil, séc. XIX. Pertenciam a decoração do Paço Imperial.
Par de placas de prata repuxada e cinzelada, apresentando no centro, sobre medalhão ovalado, as iniciais P II, em cobre, ladeado por duas fênix e bandeiras como tenentes, e encimado por coroa real; sem marcas de identificações aparentes. 34 x 23 cm cada; 750g, total. Brasil, séc. XIX. Pertenciam a decoração do Paço Imperial.
80 Contrato de casamento de D. Pedro II com a
Imperatriz D. Teresa Cristina em 1843; 34 x 23,5 cm, por nós traduzido,
como segue abaixo: Hoje, 30 de maio de 1843 na Real Capela Palatina, S.A.R. a
Princesa Teresa Cristina Maria Germana e sua Majestade o Rei das Duas Sicilias
Ferdinando II, filho de S. M. o Rei Francisco I de gloriosa recordação e de S.
M. a Rainha Maria Isabel , foi unida em matrimonio, segundo o rito da Santa
Igreja Católica e Apostólica, como beneplácito de S. M. o Rei e consentimento de
S. M. a Rainha Mãe - com S. M. o Imperador do Brasil Pedro II, filho do falecido
Imperador D. Pedro I e da falecida Imperatriz Maria Leopoldina, Arquiduquesa da
Áustria; Por intermédio pessoal de S. A. R. o Príncipe Leopoldo - Conde de
Siracusa, munido de especial e solene procuração; do Monsenhor Pietro Naselli
Capelão Mor Real. Tendo como testemunha o Comendador Francisco Alexandre
Carneiro Leão - Embaixador de S. M. do Brasil, o Marquês de Pietracatella -
Presidente interino do Conselho de Ministros, o Príncipe da Sicilia - Duque de
Santa Cristina Ministro de Estado encarregado dos documentos e o Cavaleiro
Nicola Parisio - Ministro de Estado da Justiça; na presença de S.M. o Rei e da
Rainha do Reino das Duas Sicilias, da S. M. a Rainha Mãe, de S. A. R. a Condessa
de Siracusa, do Príncipe e da Princesa de Salermo, do Corpo Diplomático, dos
Ministros de Estado, do Conselho de Estado da Justiça, do Corpo Municipal da
Cidade de Nápoles e de cavalheiros e damas. Assinam: Ferdinando II - Rei -
Fernando Maria de Bourbon (1810 - 1859) Maria Isabel - Rainha - Maria Isabel da
Áustria (1816 - 1867) Maria Teresa - Rainha Mãe - Maria Teresa de Bourbon (1789
- 1848) Teresa Cristina - futura Imperatriz Maria Victoria Luigi Filiberti -
Condessa de Siracusa Leopoldo de Bourbon - Príncipe de Salermo Maria Clementina
- Princesa de Salermo Jose Alexandre Carneiro Leão - Visconde de São Salvador
de Campos, Marquês de Pietracatella Príncipe da Sicilia - Duque de Santa
Cristina - Ministro de Estado Cavaliere Nicola Parisio - Ministro da Justiça
Monsenhor Pietro Naselli - Capelão Mor Selo de Ferdinando II - Reino das Duas
Sicilias Autografo Príncipe da Sicilia - Duque de Santa
Cristina.
Em abril de 2010 foi retirado de leilão, por nos realizado, atendendo recomendação do Ministério Publico Federal, para que se procedesse a suspensão do leilão do documento ate que fosse submetido a fiscalização do IPHAN ou do Arquivo Nacional. Em 29.05. do corrente ano, por entender não mais haver providencias a serem adotadas, deu ciência ao Arquivo Nacional, ao IPHAN e ao Leiloeiro Luiz Fernando Dutra, estar promovendo o arquivamento inquérito então iniciado em abril de 2010.
Em abril de 2010 foi retirado de leilão, por nos realizado, atendendo recomendação do Ministério Publico Federal, para que se procedesse a suspensão do leilão do documento ate que fosse submetido a fiscalização do IPHAN ou do Arquivo Nacional. Em 29.05. do corrente ano, por entender não mais haver providencias a serem adotadas, deu ciência ao Arquivo Nacional, ao IPHAN e ao Leiloeiro Luiz Fernando Dutra, estar promovendo o arquivamento inquérito então iniciado em abril de 2010.
98 Punhal e sua bainha; o punhal com lâmina de metal prateado, com coroa do Império PI; cabo de marfim, bainha de couro preto e detalhes de ouro. 37 cm de comprimento. Brasil, séc. XIX.
203 D. João - Príncipe
Documento manuscrito pelo qual manda lançar o hábito dos Noviços da Ordem de Cristo a Francisco José Calmon Velasco Eca, assinado O Príncipe juntamente com a rubrica e as quinas, Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 1811. 49 x 38,5 cm.
Documento manuscrito pelo qual manda lançar o hábito dos Noviços da Ordem de Cristo a Francisco José Calmon Velasco Eca, assinado O Príncipe juntamente com a rubrica e as quinas, Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 1811. 49 x 38,5 cm.
No verso selo seco da Ordem, registros e as assinaturas do Visconde de Villa
Nova da Rainha, Visconde de Mage e do Mosenhor Miranda.
203A D. João VI
Documento manuscrito pelo qual manda lançar o hábito dos Noviços da Ordem de Cristo a Gonçalo Lourenço Pereira de Abreu, assinado El Rey juntamente com a rubrica e as quinas, Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1817. 50,5 x 40 cm.
Documento manuscrito pelo qual manda lançar o hábito dos Noviços da Ordem de Cristo a Gonçalo Lourenço Pereira de Abreu, assinado El Rey juntamente com a rubrica e as quinas, Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1817. 50,5 x 40 cm.
No verso selo seco da Ordem e as assinaturas do Visconde de Villa Nova da
Rainha, Visconde de Magé e do Monsenhor Miranda.
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